Ficou preso àquele vulto, cada vez mais pequeno. Vasco observava a figura de Mariana desaparecer no imenso estacionamento e sentiu um nó na garganta. Ficou imóvel. Sentia falta de ar.
Quem era, afinal, Mariana? Cada vez estava mais convicto que não era [apenas] uma mulher muito interessante: havia nela algo mais, algo mais profundo que o mistério encarcerado no seu olhar. Algo mais denso do que a sua boca calava.
Em breve, não interessaria quem era Mariana, mas sim quem podia vir a ser.
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