sábado, 10 de novembro de 2012

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De novo, Mariana sentia-se em paz, na sua casa vazia. A presença de Tomás era suficiente, a sua tranquilidade transmitia-lhe um sentimento de paz. Permitiu que as horas daquele domingo passassem devagar, saboreando instantes e, surpreendentemente, sem dúvidas. Essas, afastava-as com um ligeiro acenar de cabeça.
Mariana não se reconhecia. Evitava olhar-se ao espelho e encarar o rosto afogueado, a respiração ofegante e a mente dispersa.

Procurando relaxar, refugiou-se numa banheira de água tépida, sempre vigiada por Tomás, que não a perdia de vista.
Com esforço, preparou a semana de trabalho que se avizinhava, fez a mala como um autómato. no entanto, sorriu ao colocar alguma roupa informal e um elegante vestido de noite.
Vasco. o rosto de Vasco, o seu olhar trocista. e um sorriso brilhou no seu rosto.

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