Abriu a porta de casa, sacudindo a água do casaco. Com gestos automáticos, atirou a chave para a pequena cesta. Ao lado, a moldura com o retrato de Mariana [como se Vasco precisasse de uma fotografia para a recordar…com exactidão milimétrica], o sorriso de Mariana, sempre o olhar de Mariana… Nela, escrevera: “ Tua…com amor, M.” Pegando-lhe com ternura, Vasco proferiu em voz alta: “A casa está vazia sem ti, Mar… a minha vida está vazia sem ti.”
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