Recostou-se no canapé, percorrendo com os dedos finos o desenho estampado no tecido brocado. Mariana observava a que caia na rua, vendo as gotas desenharem no vido da janela: “ Sinto a tua falta” e, por detrás, o rosto de Vasco, que lhe sorria.
O temporal desdobrava-se em vento, que lhe despenteava os pensamentos, transportando-a para longe: “Leva-me para o nosso tempo”, apelou.
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