O grupo era, basicamente, sempre o mesmo: algumas pessoas viajavam em grupo de 3 ou 4, outras individualmente. Poucas entabulavam diálogo, nem esboçavam um sorriso: eram “estranhos”, embarcados no mesmo espaço que cruzava os céus.
Ao chegarem ao destino, encaminhavam-se rapidamente para as viaturas que as esperavam ou para a fila de táxis. Era um “até sexta feira”, silencioso e inconsciente. Numa dessas manhãs, Mariana sentiu a presença de Vasco, caminhando a seu lado. Ignorou o olhar trocista, divertido até, lançado por Vasco e apressou o passo.
Era o início de Primavera, o sol inundava a cidade e Mariana quase sorria ao vento leve que lhe assolava o rosto, limpando vestígios de cansaço. Concentrou-se na tarefa que a esperava e, rapidamente, esqueceu o olhar de Vasco.
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