Aproximou-se do quarto e deitou-se sobre a cama. De braços cruzados atrás da nuca, Vasco sorria no escuro. Recordava a primeira vez que vira Mariana. Quase escondida, fazendo tudo por passar incógnita. Esta atitude despertou-lhe a curiosidade: Mariana era o inverso de todas as mulheres que tinha visto em quase todos os aeroportos. Distante e discreta.
A Vasco não passara despercebidos os olhares que lhe eram dirigidos e procurou ler, naquele rosto semi-oculto por cabelos lisos, os olhos de Mariana.
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