Vasco iniciou a conversa; em tom pausado, contou como descobrira aquele restaurante. Falou da cidade, dos edifícios, da arquitectura tão característica. Mariana escutava-o, assentindo de vez em quando, sentia que Vasco lhe dava espaço para falar. Falaria a seu tempo. Gostava do tom de voz, confiante e seguro, analisava o olhar e sorriso trocistas, mas respeitosos. Vasco não disfarçava o interesse, mas sabia manter a distância que Mariana precisava. Vasco entendeu Mariana desde início: não podia ser inoportuno, limitava-se a ser natural, na sua forma de ser, de estar.
Sem dar conta, Mariana proferiu pequenas frases, complementando o discurso de Vasco, que se sentiu feliz por estas intervenções.
Sentiam uma mútua empatia e algum deslumbramento.
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